quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

SOMOS RESPONSÁVEIS PELAS NOSSAS DOENÇAS

Miguel Filliage (*)
No complexo e desafiante mundo do terceiro milênio, manter-se com qualidade de vida, com saúde física e emocional, não é empreitada fácil. Como se sabe, excesso de estresse gera muitas doenças crônicas—intimamente ligadas às vivencias emocionais não totalmente resolvidas ou compreendidas. Somos co-autores de nossas doenças e não vítimas. Elas somente expõem em sintomas físicos aquilo que temos dentro não resolvido. Até um simples resfriado pode estar sendo manifestado por desarmonia emocional. Recentemente recebi um texto enxuto, um pouco poético, mas que traduz verdades que a medicina homeopática e as medicinas orientais já sabem há séculos. Harmonizar as causas emocionais proporciona curas que para muitos olhos são verdadeiros milagres. Não são. Vivencio isto todos os dias no consultório. Vou reproduzir alguns itens recebidos e depois vou dar uma dica preciosa para você começar a ampliar sua qualidade de vida física, emocional e mental:
§  O resfriado, por exemplo, escorre quando o corpo não chora;
§  A dor de garganta manifesta quando não é possível comunicar as aflições;
§  O estomago dói ou arde quando as raivas não conseguem sair;
§  Os diabetes invadem quando a solidão dói;
§  O corpo engorda quando a insatisfação aperta;
§  A dor de cabeça deprime quando as duvidas aumentam;
§  O coração desiste quando o sentido da vida parece terminar;
§  O coração enfarta quando experimenta a ingratidão;
§  A alergia aparece quando o perfeccionismo fica intolerável;
§  As unhas quebram quando as defesas ficam ameaçadas;
§  O peito aperta quando o orgulho e a resistência escravizam;
§  A pressão sobe quando o medo aprisiona;
§  As neuroses paralisam quando a “criança interna” tiraniza;
§  A febre esquenta quando as defesas detonam as fronteiras da imunidade
A lista de sintomas crônicos é infinita, com causas, quase sempre, impregnada nos corpos emocional e mental. Quando as doenças se manifestam é um grito de alerta dos nossos corpos emocional, mental e espiritual de que não está havendo fluidez, aceitação, gratidão e amorosidade em alguma área de nossa vida — ou no pessoal, no afetivo, no profissional ou nos relacionamentos... Estamos resistindo, não digerindo, escolhendo ter razão (atributo do ego) e não dando ouvidos à alma, que deseja fluir, ser feliz. Se tivéssemos mais traquejos para explorar e harmonizar nosso mundo interno não teria tantas doenças manifestadas.
Por isso, a meditação é tão fundamental hoje em dia — para entrar em contato com o outro lado do pêndulo. Tudo na vida é pendular. Depois da expansão vem à retração, fora e dentro.   Num mundo tão para fora, veloz — do ter — é preciso voltar-se para dentro, para ser — e também para agradecer, aceitar-se, aceitar mais, louvar, ficar no presente em contato com nosso mestre interno, com nossa alma, nosso centro. Somos responsáveis pelas nossas doenças, mas também podemos ser pela nossa cura. Meditar por pelo menos dez minutos por dia, para agradecer e abrir-se, sem tantos medos, ao que se apresenta, produz mais paz, sinônimo de saúde para os orientais. A cura e a prosperidade começam por ai. A vida é o que é e não o que achamos que seja.
Miguel Filliage
Naturista (CRT 32280), escritor, há quase 20 anos trabalha e é especialista em Medicina Clássica Taoísta e Tibetana; e fitoessenciais vibracionais, com pós graduação em Psicologia Transpessoal. Emails: miguel@clisf.com.br , miguelfilliage@cciencia.com.br 

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

NO ANO DO COELHO, É FUNDAMENTAL PRATICAR A ACEITAÇÃO E A GRATIDÃO



 Daqui onde estou olho a imensidão do mar, respiro os últimos momentos de 2010 sentado numa cadeira de praia. Estou pronto para receber 2011, ano do Coelho de Metal para os chineses e regido por Mercúrio, pela astrologia ocidental.  Um ano promissor para todos aqueles que exercitarem a comunicação, especialmente para consigo mesmo.

Aproveite e pratique mais a aceitação e a gratidão.O ano é especialmente para isso. Ao invés de reclamar, agradeça. Agradeça o que já tem, agradeça e abençoe tudo o que já conquistou; agradeça todas as experiências — as boas e as que considera ruins. O ano do Coelho é especial para você decidir parar de se torturar, de sofrer, porque as coisas não saíram do jeito que esperava.   Pare de querer controlar tudo e achar que a vida só estará boa se as coisas acontecerem exatamente como você quer. A prosperidade plena começa com a aceitação, o agradecimento e o reconhecimento.   É preciso primeiro agradecer o que já se tem para conquistar mais daquilo que se quer.

E comece agradecendo seu corpo, seus órgãos, sua família, sua casa, etc., Amplie sua paz, fonte de saúde plena. Tudo começa com você mesmo. Seja agradecido, grato, amoroso com você.
Que em 2011 você amplie seu relacionamento com você. Com gratidão, se aceite. Você estará também ampliando a compreensão do que é o amor em ação. E que o ano também seja fértil de novas escolhas para sua vida.

Um grande ano.
Miguel Filliage
Naturista (CRT 32280), psicologia Transpessoal, Medicina Oriental Taoísta e Fitoessencias Vibracionais Hilarion
Lux Beauté – Rua Conde de Porto Alegre, 1269 – Campo Belo – SP -fones: 9658 5612 / 5096 3582

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

APEGO, AGRESSIVIDADE E IGNORÂNCIA SÃO FONTES DE MUITAS DOENÇAS

Miguel Filliage(*)
A medicina ocidental tem, com certeza, os melhores e mais eficientes instrumentos para salvar o paciente dos sintomas manifestados no corpo físico — geralmente através de medicamentos químicos ou de intervenções cirúrgicas. A tradução de Saúde, para esta nossa medicina, é a ausência de sintomas físicos no indivíduo. Para as medicinas orientais, especialmente a chinesa, tibetana e hindu, junto com a ocidental Homeopatia, o sinônimo de saúde é paz. A ausência de paz interna é a grande fonte de onde jorram as doenças consideradas crônicas ou psicossomáticas. Não é por acaso que estamos vivendo atualmente com verdadeiras epidemias de doenças crônicas: o atual mundo, complexo, de mudanças constantes e profundas, deixa poucos momentos para a paz instaurar-se no individuo e proporcionar equilíbrio e harmonia. A vida é pendular. Não dá para ficar o tempo todo para fora. Todos nós, incluindo as plantas e os animais, necessitamos de nutrição, voltar-se para dentro — no caso dos humanos, para elaborar, repensar, acalmar, restabelecer, recuar, meditar, etc —,o outro movimento do pêndulo. Ficar o tempo todo para fora, numa vida fast food, é um convite para o estresse crônico—causador de doenças— instalar-se como posseiro em nosso terreno.
Mais do que em outras épocas humanas, hoje a união das várias medicinas e terapias é fundamental para se conquistar a saúde integral, e não gerar sintomas no físico. O início de qualquer cura começa pela harmonia. O corpo se cura quando o ambiente emocional, mental e espiritual está mais alinhado, vibrando em relativo equilíbrio. Nosso corpo é um maravilhoso e milagroso laboratório, que se recria, se regenera o tempo todo. Nosso estomago, por exemplo, se recria celularmente a cada três meses, assim como nossa pele. E assim são todos os órgãos. O físico, portanto, se cura, se reconstrói, quando seus outros corpos — emocional, mental e espiritual — estão equilibrados.
A medicina Tibetana, por exemplo, vê a doença física, crônica ou não, como conseqüência de desequilíbrios emocionais, metais ou espirituais. E para ela são três os venenos da mente geradores de doenças: o apego, a agressividade e a ignorância. É claro que também reconhece que o ambiente, o estilo de vida e as invasões de vírus e bactérias são causas de doenças. Mesmo assim, porém, muitas delas são derivadas de fissuras emocionais. Por exemplo, a pessoa bebe ou fuma muito, e este estilo de vida pode causar sintomas físicos. Por trás desse estilo de vida, porém, tem desequilíbrio emocional/mental, que faz com que o indivíduo faça determinadas escolhas autodestrutivas.
Estas três palavrinhas/comportamentos — apego, a agressividade e ignorância —  abrem grandes universos de possibilidades de doenças e, ao mesmo tempo, de curas. Nessa atual época, de pouco contato com a essência e de muitas vivências externas e consumistas, a cura é muito mais complexa, e precisa envolver outras habilidades. Hoje, médicos, psiquiatras, psicólogos, terapeutas, coaching, floralistas, acupunturistas, xamãs, padres, pastores, entre outros, todos têm contribuições fundamentais na cura ou na melhoria da qualidade de vida física, emocional, mental e espiritual dos que se consideram ou estão doentes.
Nesse novo milênio, precisamos antes de mais nada ampliar a consciência para estar sempre nos curando. Os desequilíbrios são constantes, os desafios cada vez maiores e mais intensos, a vida deixando as pessoas cada vez mais perplexas, para dizer o mínimo. Não dá para correr ao médico (ou a outro profissional de saúde) só quando estamos sentindo algum sintoma no físico, uma gastrite por exemplo. É possível ir se curando para não gerar a gastrite, apenas uma camada da cebola.
Como explicava o pai da Homeopatia, Samuel Hahnemann, somos como uma cebola. A cada cura só eliminamos uma pequena camada. Embaixo, existem outras, esperando serem curadas, na maioria das vezes no corpo emocional, os sapos engolidos e não digeridos. Viemos ao planeta para aprender e para nos curar permanentemente. Excesso de medos, por exemplo, provocam inúmeras doenças — dores lombares, gastrite, cistites, entre tantas outras.  
Hoje, mais do que em qualquer outra época, devemos evoluir em consciência e começar a se equilibrar nos corpos mais sutis para que a intranqüilidade, a falta de paz, não se manifeste no físico, trazendo a “surpresa” de uma doença crônica. Não é surpresa e não existem vítimas. Somos, na maioria dos casos, co-responsáveis pelas nossas doenças. Vamos pedir ajuda antes — para conquistar saúde integral e longevidade com qualidade de vida.
Miguel Filliage
Naturista (CRT 32280), escritor, há quase 20 anos trabalha e é especialista em Medicina Clássica Taoísta e Tibetana, com pós graduação em Psicologia Transpessoal. Emails: miguel@clisf.com.br , miguelfilliage@cciencia.com.br 

MEDICINA TIBETANA É MUITO INDICADA PARA DOENÇAS CRÔNICAS

A alucinante velocidade do mundo contemporâneo e sua complexidade — com excesso de desafios e ausência de momentos de paz, de comunhão, de agradecimento, de alegria, de segurança — são responsáveis por verdadeiras epidemias de doenças crônicas, geradas pelo estresse. Basta olhar em volta e constatar pessoas próximas tomando remédios para pressão alta, para controlar o diabetes, para depressão, para dores aqui e ali, para insônia... Uma só medicina, a nossa, ocidental, por mais eficiente que seja (e é a mais eficaz para o corpo físico), não dá conta. Hoje, mais do que em qualquer outra época humana, é imperativo curar os corpos emocional, mental e espiritual — grandes geradores das doenças crônicas, psicossomáticas. Não é por acaso que as medicinas milenares orientais hoje estão se expandindo e sendo reconhecidas em todo mundo — elas dão resultados expressivos na harmonização, equilíbrio e cura das pessoas. Também não é por crenças ingênuas que muitas terapias têm surgido. As chamadas terapias complementares são bastante competentes para tratar os indivíduos.  
Aqui, neste espaço, vou falar de várias terapias complementares. E começo pela Medicina Tibetana, na qual utilizo alguns de seus princípios, conceitos e práticas no consultório. Gosto muito dessa milenar medicina. E no mundo atual, ela dá grandes resultados para sintomas crônicos. Concordo, por exemplo, com os lamas e mestres tibetanos quando dizem, com extrema simplicidade, que não existem doenças. Existem sim doentes necessitando de tratamento não só no corpo físico, harmonizando determinado órgão, como também necessitando atacar as causas, quase sempre temas emocionais ou mentais mal digeridos (leia-se também relacionamentos pessoais, profissionais ou afetivos), não harmonizados, não aceitos... O tratamento indicado é uma espécie de blindagem emocional, para nos tornar mais neutros, menos suscetíveis ao que vem de fora e, ao mesmo tempo, mais confiantes.
O corpo não adoece em partes. O fígado, por exemplo, está doente porque a pessoa ficou adoecida com muitas frustrações, com alguma mágoa, com ressentimentos... talvez tenha engolido alguns sapos—e não só comido ou bebido algo que lhe fez mal, como costumamos dizer quando manifestamos algum mal-estar. A harmonização do conjunto gerará paz, cura ao fígado. Tratar só o fígado, o corpo físico, é importante, mas a cura só virá quando se alinhar os corpos físico, emocional, mental e espiritual.
Nos afastamos tanto da natureza (a começar pela nossa própria natureza), que esquecemos que somente a natureza nos cura. Estou convencido — e também as medicinas tibetana, chinesa, hindu e homeopática, entre outras terapias — que tudo pode ser curado porque o corpo se regenera e se recria totalmente quando está em harmonia, em equilíbrio, em paz. Esta é a natureza do corpo. Sou partidário da crença de que doenças incuráveis não existem, especialmente se forem tratadas em suas verdadeiras causas — e em tempo. E as causas podem até ser espirituais, como lembram os mestres tibetanos.
Saúde para a medicina tibetana e chinesa é estar em paz, viver em comunhão, em gratidão e no presente. A ausência continuada de paz interna gera a maioria das doenças crônicas. As pessoas hoje em dia adoecem mais na mente, na alma e depois, só bem depois, sintomas começam a aparecer no corpo físico e, às vezes, com doenças difíceis de reverterem. É necessário neste novo mundo unir forças terapêuticas,  agregando outros procedimentos para harmonizar os corpos emocional e mental.
 Nos próximos artigos vou mergulhar mais na medicina tibetana e chinesa.
Miguel Filliage
Naturista (CRT 32280), escritor, há quase 20 anos trabalha e é especialista em Medicina Clássica Taoísta e Tibetana, com pós graduação em Psicologia Transpessoal. Emails: miguel@clisf.com.br , miguelfilliage@cciencia.com.br